Desconsiderando as já incríveis vistas do Parque Nacional Torres del Paine que se obtém desde o ônibus, o Salto Grande foi a primeira grande atração do passeio.
Se a intenção é fazer o circuito W invertido, o Salto Grande é uma ótima atração a ser visitada antes de embarcar no catamarã que fará a travessia do Lago Pehoé, já que se encontra a apenas 10 minutos de caminhada desde a Guarderia Pudeto que é a penúltima parada do ônibus dentro do Parque Nacional Torres del Paine.
A água que flui com grande força pelo Salto Grande em direção ao Lago Pehoé se origina no Lago Nordenskjöld. Esse lago é alimentado pelo Rio Paine que, por sua vez, nasce do degelo do Glaciar Dickson.
As águas do Salto Grande apresentam essa coloração verde hipnotizante devido a grande presença de mineiras das rochas do Glaciar Dickson que são levados pela água de degelo.
Uma curiosidade triste sobre essa incrível queda d'água é que ela desaparecerá no futuro. Estudiosos chegaram a essa conclusão pois existem 2 tipos de rochas que compõem a base desse salto, sendo uma rocha dura na parte alta e uma rocha mais fraca na parte baixa, como pode ser visto na foto abaixo de uma das placas presentes no Salto Grande.
Devido a zona de turbulência no local onde ocorre a queda d'água, a rocha vai se deteriorando e sendo levada pela água pouco a pouco, diminuindo assim a altura do Salto Grande até ficar numa altura na qual a queda será tão pequena que se tornará no máximo um Salto Chico.
O Salto Grande é um dos melhores lugares para se conhecer dentro do Parque Nacional Torres del Paine e, caso possua mais tempo, vale a pena aproveitar e caminhar um pouco mais até o Mirador Los Cuernos que fica a 1 hora do Salto Grande e possui uma incrível vista do Lago Nordenskjöld com os Cuernos del Paine ao fundo.